quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Poder

Pequenos vestigios do teu ser hipocrita não me deixam em paz.
O que me resta agora é tentar esquecer, ah já ia me esquecendo; se você soubesse o quanto é feio enganar as pessoas meu amor.
Sinta-se à vontade para valsar nesse baile onde o que importa são as mentiras que você conta e as máscaras que você veste. Sinta a flor e a forma flutuarem, sinal de que pra mim você morreu. Mais uma prostituta foi estripada hoje, bem que poderia ter sido você. Nessa noite sem lua, vamos ouvir as lâminas passando pelo seu pescoço e vamos rir e gozar da sua cara fétida. Só morra.
Sua garganta cortada, foi lindo acertaram a Jugular; um talho profundo.
Me sinto bem melhor agora...
Chegando em sua casa, encontro nela uma placa que diz assim: "Aqui jaz uma mulher vazia, sem coração, cheia de nada e seca de tudo."

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Strangelove

Seus lábios doces e eróticos bailam comigo um leve gemido.
O sabor da tua carne vermelha, o cheiro do teu corpo; terno e febril.
Movimentos suaves e intensos, registram o momento que por sinal, não me deixa nem respirar praticamente...
Ela me comia, com cada dedo, cada toque, cada suspiro e linguada me levavam aos céus. Roubava minha respiração a cada curva e cada vez mais me seduzindo e falando aquelas palavras ácidas e gostosas; senti que ela me amava naquele momento. Quando seus olhos encontraram a luz de meus seios, gozei de prazer e satisfação. E chupei-a até que o sol veio.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Receita para alcançar a felicidade.

Olhe para os lados
E procure em cada braço
O verdadeiro abraço.

Depois sem nada pedir,
Não ouse mentir.
Levante a cabeça
Olhe para o alto e esqueça

Tudo que lhe fez mal;
Ser feliz é tão legal.'


Por: Jean Pessoa Filho, meu anjinho ♥

O sabor do fruto proibido. (6)

Cada vez mais viciada no seu cheiro, no seu beijo; eu preciso deles. Preciso do beneficio da sua companhia para me sentir completa, feliz.
Cada caricia, cada toque da sua pele macia, o sabor dos seus lábios, seus olhos, TUDO me deixa cada vez mais inspirada.
Minhas palavras, meus pensamentos ganham cor a cada encontro nosso.
Isso é certo?
Não importa, estou me sentindo bem e isso é tudo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Uma tarde

Ela estava ali, dançando como uma fada erótica em cima de meu corpo. Deliberadamente zombava daquela situação tão abafada e quente sobre a cama, me envergonhavam seus olhos fixos nos meus. Invadiu minha boca com aquela língua voluptuosa e me pediu para chupá-la de cima a baixo. Estou a mordê-la inteira, seus seios são tão perfeitos; peço a ela uma ajuda, introduzindo seus dedos em minha entrada que pede pra ser fodida por aquela mulher. Movimentos leves e carregados tomam conta daquele momento que nos envolve a cada gemido de ambas as bocas. Os seus olhos falam um diálogo metalinguístisco. Sua carne vermelha e agora enrigecida pulsa, assim como minha pele. Seus lábios sensuais tocam devegar o meu pescoço e sinto um arrepio dos pés à cabeça. O sol da tarde entra pela janela, esquentando nossos corpos nus e suados. Digo a ela que pode fazer o que quiser com meu corpo, mas ela não pode se entregar totalmente a mim, descubro que sou apenas mais uma foda. Tremulando, lambo o sexo dela até o êxtase.

sábado, 7 de novembro de 2009

respotagem: carregado de coexistência / ciclo de vaidade

O senso de morte mais comum é aquele que pertence à poesia, ao perfeccionismo imaculado das palavras, façam elas sentido ou não. Sinto-me altamente desprezado, ofendido, ferido, odeio essas sensações , elas me enclausuram. Seu amor veio carregado daquela velha usura que você sentia por outros e outras. Aquela melodia na caixinha de música parou de tocar, será esse o fim?

Não acho que seja o fim; não chega a tanto, mas um novo começo quem sabe... você, dono de todos os meus sentimentos, foi embora sem me avisar; te faço um pedido, larga a minha alma, ela ficou presa entre seus dentes; esse sentimento sufoca, amarga, me dói um mal-estar fora do comum, minha garganta dói um nó, dói...

Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem, se não ficar nós fingimos estar...

Eu era assim, quando era vivo; tinha 'sentimento', hoje me sinto morto de todas as formas, me ensinaste a ser vazio, seu verme imprestável. Sabe qual minha vontade? te ver sangrando e sentindo tudo o que eu senti... hapiness.

repostagem: ardendo de prazer

Ela era uma deusa. Ou um demônio.
Trepávamos em tapetes de sangue, onde ela me acariciava a barriga com pontas de facas.
Ela era o anjo caído, que me agarrava pela cintura com suas mãos fortes de laço, nos atirando aos porões dos infernos mais quentes e perversos.
Incansável. Dionísio decadente. Fauno maquiavélico.
Coladas, rolávamos pelo chão de todos os cômodos, com a urgência de animais devorando-se mutuamente, com os dentes e as garras à mostra. Urros de prazer pela casa vazia, cheia de sombras dos nossos corpos nus, bebericando em taças de cristal vinhos deliciosamente tintos e secos.
Fluídos dos corpos, líquidos misturados, sangue, baba e esperma e ao longe o toque agudo e doentio dos violinos cortando a noite. Noites desesperadas de luxúria. Oferendas a deuses pagãos. Carne crua. Nossos corpos besuntados em óleos perfumados, sempre nuas, sempre expostas, sempre unidas em pecado e prazer.
Maldita deusa de prazer que congelou com o fogo dos seus olhos minhas últimas resistências e me fez abandonar para sempre minhas decências, entregando-me em um ritual macabro, com velas e flores. Fez-me sua deusa, vassala, cortesã, serva, rainha, amada, escrava, tirana, mulher para todo o sempre e assim será.
Suas unhas em brasa ferem as minhas costas e agora o gemido é mais longo. Dor e delícia se unem debilmente. Meus dentes cravam na carne macia do teu pescoço, onde escorre um filete de sangue doce. Minhas pernas laçam as suas, tornando-se únicas, pregadas, amarradas com laços invisíveis de veludo. Bailamos encaixadas, por toda a sala ampla, as cortinas das imensas janelas abertas tremulando pela ventania da noite lá fora, ao som da orquestra de mil violinos que agora ecoa dentro do ambiente.
Lágrimas e risos. Os peitos arfam. As mãos tremem. Nossos olhos injetados devoram uma a outra como flechas envenenadas.
Tudo gira, o mundo se abre em fendas vulcânicas, lavas ferventes, faíscas, perfumes densos de almíscar, luzes e sombras. Rodamos e rodamos gritando e sorrindo até que a onda vem, explode em mil luzes e nos faz cair ao chão exaustas e satisfeitas, desprotegidas em nossa inocência de termos superado todos os limites.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Conto de Fadas Prisioneiro

Perto da origem de um sentimento pintado de preto, vou nadando por um lago de lágrimas que não foram choradas. E fogo gélido que consome meu ar, estou morrendo, me pegue pela mão e me condene a mais um dos teus beijos fortes, ácidos. Romanticamente mais um mergulho, estou imerso na minha culpa, no seu charme. Qual é a sua verdade? Você sente muito, SENTE MUITO?! NÃO! Você é uma mentira. As notas fluem no piano, musicando o prólogo. Uma lágrima viaja pela minha face, rachando-a. por tua causa só sobrou mágoa e uma vaidade ordinária. No que eu me tornei? Aquela criatura amena que gira o carrossel, um fator monocromático no ambiente... Escorrego por entre seus fluidos podres, atiro seu coração n'água: seu amor vai morrer afogado logo logo, você pode ir também.
Pois eu já fui há muito tempo, consigo me mostrar o ser mais vazio do mundo. Nem dor, nem amor, nem ódio, nem rancorm nem tristeza, NADA EXISTE EM MIM!
E você?
O inverno mora aí.
O piano industrialmente vai tocando o desenvolvimento dessa narrativa ou seria uma dissertação? Uma dissecação dos nossos corpos define melhor essa leitura, essa comédia. Os personagens se movem roboticamente mortos, almas vagas, demônios, minhas sombras. Triangular é a minha mente, meu encanto, meu pranto. Não choro por ti, isso nunca acontecerá, choro pela minha pobre condenação negra. Que se vá.
E por favor não volte nunca mais: com o seu retorno, não terei permissão para ressurgir.

Cantiga de Escárnio

Precisando de atenção meu amor? Dane-se, você só sabe dizer que me ama, mas sexo não é amor meu bem, se fosse eu já teria tido um enfarte amoroso, não? Bata na minha cara e me chame de puta, diga que eu sou seu homem e que você me deseja ao seu lado pra sempre, suando, chupando e penetrando. Não vou fugir de você, pode me explorar.
Caminhe todas as minhas extremidades, me faz suspirar loucamente, transpirar, me matar em seus braços; meu objeto de prazer.
Depois de tudo terminado, vai embora, e eu me sinto o homem mais sujo do mundo, a pior das putas. Nem pra me sentir bem você serve, desgraçado. Tô sozinho agora, acendo um cigarro e junto com uma taça de vinho e alguns calmantes, amenizo o que estou sentindo...

Ponteiro

Sou a primeira e última forma de vida que você conhece nessa sua passagem terrestre inútil. Não te quero, não se iluda. Mas você me quer, me deseja que nem o diabo querendo tomar outra nuvem, outra folha do Éden. Tua cara agora é um buraco vazio, uma sombra no fim do corredor foi o que você se tornou...
Um nada, tu és um peso no mundo, desculpe meu bem só tenho a lamentar por você! Agora vai, volta pr'aquele abismo escuro de onde você NUNCA devia ter saído. Vai ver lá você faça alguma diferença, beijos e não me ligue, não aguento nem ouvir essa voz imunda e irritante. A incógnita que se forma nos teus olhos pretos é: "quem é essa pessoa que fala estas palavras amargas mas sinto que me ama?". Você me faria um enorme favor?Diz que me ama, depois como um tronco oco de uma árvore branca invernal, me acolhe, pois estarei esperando outra mulher, deitada em teu peito vago. A cerejeira está sem folhas, assim como meu coração está sem sentimentos. Não sinto mais a paz em nada, disseram pra mim que a nossa vida para a contecer tem que ser como um relógio: a engrenagem de dentro com a de fora se encaixam e o "relógio" trabalha, do jeito que estou indo acho que não estou trabalhando, minhas engrenagens quebraram.

♥, two of a kind

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nem parece

O relógio parece que parou, cada minuto parece uma eternidade!
A ânsia de ver, não me deixa nem respirar; praticamente.
Minha garganta parece estar fechando, é quando me sinto cada vez mas perto de você, é isso mesmo vou matar minha ANSIEDADE! *~*

A valsa das águas-vivas

Pensamentos fúteis, vagam em minha mente, que anda vazia, seca como um maracujá de gaveta.
Estou tão perdida que minha vontade é ir embora, sumir do mapa e deixar esses pensamentos; bem longe de mim... Círculos de amizade quebrados, meus pais foram embora, fiquei sozinha, indifereça ao meu ser foi o que sobrou. Vivo como uma sombra no escuro, perceptivel só aos cheios de ódio. Onde está aquela arma? Esquece, nem pra isso você serve, sua consciência fala. Contradições são irrisóias agora.
Veias do passado se mostram cada vez mais pulsantes e funcionais, POR FAVOR ME MATE! me livre dessa dor, com vinho branco, ou uma taça de um veneno vagabundo que nem se sabe se vai funcionar, nesse meu organismo de hiena. As paredes cinzas do meu quarto se movem, meu cérebro parou de vez, minha alma encontra-se agora em estado de putrefação. Acho que minha hora chegou... Tchal!

'alta particular'

Gentileza sua furar meu peito
e arrancar meu coração
que ainda sangrando, cuspir
todo aquele sentimento para fora de mim.
Gentileza sua arrancar minha alma
e numa pancada só, lançá-la ao inferno, numa pancada só.
Uma ida sem vinda, um beco sem saída, estou perdida.
Será?
Vai, demônio! Não vou te procurar, só vou me esconder do sol pra sempre.
Está arrependido seu bostinha? O lugar pálido de tonalidade monocromática onde vim parar após tua traição vil, é o teu coração nojento, pulsante e encharcado de ódio. Teve honra nisso tudo? NÃO! triste dia, noite escura, quando essa dor vai parar?
Choque, ânsia de vômito, descarrego minha enxurrada de desgraças e golpeio teu coração, destruído por tua ex-fantasia sexual. E ainda dizem que esse mundo é injusto. Isso se chama mutualismo, com minha vendeta realizada, saio da minha clausura, perco o foco dos teus olhos empaladores. Acelero e freio. Bati em você.
Não tento ser efusivo, evasivo, como esta situação ridícula que você me meteu. Vá embora! Foda-se... Você e o seu surrealismo.

Amor eterno,rs.

Argh, tô enjoada de você.
Você me dá náuseas, sabia?
Esse seu jeito hipócrita, essa sua cara de puta, esse seu cheiro imundo de suor, seu idiota, suma daqui, AGORA!
Empurro tua cara na lama com toda a força e raiva que me restam, piso no teu coração e na sua mentirinha básica de 'eu te amo e pra mim só existe você'. Quero que você morra, queime, enforque, agonize durante todo esse momento. Vou gozar na sua cara enquanto você estiver aí, na merda.

Etapas a serem tomadas.

Um ponto negro, êxodo do rei das coisas materiais; o tempo.
Apenas pelo tempo, se consegue viver seguindo a linha natural da vida e do que há além das barreiras da imaginação e do destino inexorável.
Mas nessa caminhada, damos de cara com uma barreira enorme onde jamais conseguimos evitar; a dúvida.
Será que devemos ir em frente? virar a esquerda? talvez a direita? que tal voltar?
Não sei, se não fomos, ficaremos para trás, na janela como as carolinas do Chico Buarque.
Seria bem legal levar a vida de uma forma mais fácil, essas dúvidas a respeito da minha 'caminhada'
não me deixam fluir.É isso mesmo que você entendeu, não estou fluindo.

O sistema a seguie é pronto,rígido, não permite falhas nem escolhas mas sim, eu quero viver. Antes de encarar os obstáculos, os monstros que vivem no espelho e na noite insone, preciso primordialmente de equações que me façam ir para algum lugar, entre Júpter e Netuno ou lugar nenhum. Odes e sonetos vagam pela minha mente, isso é um teste do suserano ao seu bobo-da-corte e para nada mais do que seu bel-prazer. Estou indo, caminhando, me deixe sair pai!
Amém!

Qual a cor dos seus olhos?

Quem dirá que estou enfeitiçada?
Se nunca percebi,
nem sequer os seus olhos tivessem reparado.

Talvez azuis?
como o sereno mar,
que teima em me convidar,
pra nas suas águas me afogar.

Talvez verdes?
Tal como as luzes de refletores,
que apontam e me iluminam
na hora do solo improvisado...

Talvez negros?
Como os olhos de um leopardo,
que se camulfla na escuridão,
e fica na espreita,
a espera da sua refeição.

Talvez seja da cor do meu interesse,
pelo dono desses olhos duvidosos,
por minha vontade exagerada de
ver de perto a dois centimetros
de distância qual a cor dos seus olhos.

Desabafo

Desculpe! Meu amor, mas, agora é a minha vez!
de dizer-te o que se passa em mim, talvez, você não acredite, porém, de fato, é a verdade sim!
Embora não aparente, é meu sorriso que me desmente...
tento disfarçar o quanto posso, mas por dentro eu não estou contente...
Eu ando tão sozinha, tão apática, mas continuo sorridente!
E vou levando até que o coração aguente...
Estou exausta...
De sempre, te escutar, e nunca ser ouvida...
De resolver teus problemas, e o s meus, nunca serem resolvidos...
De querer te alegrar, mesmo quando tu está perdido...
De acalentar, sem nada te cobrar...
De te amar, mesmo sem nunca ter-te amado...
De ter morrido antes mesmo do disparo...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sentimento Ambíguo

Não vem com essa conversa de eu avisei, eu sabia que isso ia acontecer, cansei de te ouvir me falar marmotas, cansei! O que há de errado comigo? É carinho demais, atenção demais, sexo demais, O QUE? Eu já não sinto você tão perto como antes, ontem, semana passada, mês passado. Com quem você está me traindo? Saiba que eu não estou mais me importando. Por que você só me dá desprezo quando eu te amo com todas as minhas forças? Por favor, entenda que eu faria tudo por ti; te dou minha vida se preciso. Mas você só sabe brincar com meus sentimentos, escarnecendo-os e fazendo do meu coração um circo! Saia da minha casa, saia da minha vida, saia da minha cabeça, NÃO! Desaparece, me deixa respirar me deixa ser feliz, me deixa viver seu idiota! Deixando-me levar pelas suas vontades insanas, eu me encontro num abismo, mais perdido do que um mero filho da puta em dia dos pais. É, quebrei a cara, e daí? Já estou juntando os pedacinhos e logo estará pronta para ser quebrada de novo. Quer saber de uma coisa? Dane-se. Dane-se, dance, dance o som traidor dessa música que toca há dois anos, sete meses, e nove dias. O baile de sangue está indo envolto na névoa de tragédias que você criou. Neste jogo instável de idas e vindas, você deve partir. Estou louco por ti, mas se tu não sente o mesmo por mim, quero que você se foda. Estou triste, feliz, melancólico. Neste mundo complicado de poder e sedução, o demônio que você criou, a sua imagem distorcida no espelho quebrado... Morra, viva, mas por favor me deixe. Pra sempre... e nunca.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Melodia,torta uati?

E ela vem, leve como a brisa do pôr-do-sol faz me sentir eufórica pelos seus olhares, me deixa alucinada pelos seus toques...
Não,eu não quero deixar de te amar NUNCA MAIS!
Me trás uma sensação boa, sabe?
Será que é chegada a hora?

Hãn?! Os meus olhos?
Eles dizem tudo.
Sim pode vir agora meu amor, pra ser minha nos tapetes, nas camas, nas calçadas da nossa paixão ardente. De mim tu fez mulher, anel vestido em prazer e licor; teu sabor, teu calor, incendeia e gela meus batimentos sem ritmo. Está sentindo? Esse é o ritmo da loucura, o toque da tua carne vermelha e macia. Estou delirando? Você é um sonho? Acho que não, se fosse, como eu poderia te amar tanto?

O leve aroma da morte.

Sentimentos fétidos recheiam meu hospedeiro... e agora?
Não sei como me livrar disso...
Livros, textos, reflexos no espelho, NADA me faz te esquecer. Meu sistema nervoso acostumou-se ao teu toque leve, vermelho e erótico; romantismo e egoismo. Duas bactérias infectas de ódio e dor, o sofrimento que você me causou foi apenas medicamento para a minha inocência. Não sou mais a mesma menina de 10 anos atrás que você conehceu (e por quem se apaixonou). Por tua causa estou perdida, suada, cuspida, fodida pelo meu mais novo prazer temporário feminino. Lembra-se daquela fotografia que tiramos em frente ao mar? Dissesses: "quando eu morrer, me esqueça". Depois disso, meu mundo desabou. Você partiu, e eu fiquei na merda, chorando e fumando tantos cigarros quanto minha boca aguentasse, afim de morrer e te reecontrar. Meu sentimento por ti era tão parnasiano e imaculado. Cheiro tuas flores no jardim que me dedicasse.







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