segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Strangelove

Seus lábios doces e eróticos bailam comigo um leve gemido.
O sabor da tua carne vermelha, o cheiro do teu corpo; terno e febril.
Movimentos suaves e intensos, registram o momento que por sinal, não me deixa nem respirar praticamente...
Ela me comia, com cada dedo, cada toque, cada suspiro e linguada me levavam aos céus. Roubava minha respiração a cada curva e cada vez mais me seduzindo e falando aquelas palavras ácidas e gostosas; senti que ela me amava naquele momento. Quando seus olhos encontraram a luz de meus seios, gozei de prazer e satisfação. E chupei-a até que o sol veio.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Receita para alcançar a felicidade.

Olhe para os lados
E procure em cada braço
O verdadeiro abraço.

Depois sem nada pedir,
Não ouse mentir.
Levante a cabeça
Olhe para o alto e esqueça

Tudo que lhe fez mal;
Ser feliz é tão legal.'


Por: Jean Pessoa Filho, meu anjinho ♥

O sabor do fruto proibido. (6)

Cada vez mais viciada no seu cheiro, no seu beijo; eu preciso deles. Preciso do beneficio da sua companhia para me sentir completa, feliz.
Cada caricia, cada toque da sua pele macia, o sabor dos seus lábios, seus olhos, TUDO me deixa cada vez mais inspirada.
Minhas palavras, meus pensamentos ganham cor a cada encontro nosso.
Isso é certo?
Não importa, estou me sentindo bem e isso é tudo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Uma tarde

Ela estava ali, dançando como uma fada erótica em cima de meu corpo. Deliberadamente zombava daquela situação tão abafada e quente sobre a cama, me envergonhavam seus olhos fixos nos meus. Invadiu minha boca com aquela língua voluptuosa e me pediu para chupá-la de cima a baixo. Estou a mordê-la inteira, seus seios são tão perfeitos; peço a ela uma ajuda, introduzindo seus dedos em minha entrada que pede pra ser fodida por aquela mulher. Movimentos leves e carregados tomam conta daquele momento que nos envolve a cada gemido de ambas as bocas. Os seus olhos falam um diálogo metalinguístisco. Sua carne vermelha e agora enrigecida pulsa, assim como minha pele. Seus lábios sensuais tocam devegar o meu pescoço e sinto um arrepio dos pés à cabeça. O sol da tarde entra pela janela, esquentando nossos corpos nus e suados. Digo a ela que pode fazer o que quiser com meu corpo, mas ela não pode se entregar totalmente a mim, descubro que sou apenas mais uma foda. Tremulando, lambo o sexo dela até o êxtase.

sábado, 7 de novembro de 2009

respotagem: carregado de coexistência / ciclo de vaidade

O senso de morte mais comum é aquele que pertence à poesia, ao perfeccionismo imaculado das palavras, façam elas sentido ou não. Sinto-me altamente desprezado, ofendido, ferido, odeio essas sensações , elas me enclausuram. Seu amor veio carregado daquela velha usura que você sentia por outros e outras. Aquela melodia na caixinha de música parou de tocar, será esse o fim?

Não acho que seja o fim; não chega a tanto, mas um novo começo quem sabe... você, dono de todos os meus sentimentos, foi embora sem me avisar; te faço um pedido, larga a minha alma, ela ficou presa entre seus dentes; esse sentimento sufoca, amarga, me dói um mal-estar fora do comum, minha garganta dói um nó, dói...

Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem, se não ficar nós fingimos estar...

Eu era assim, quando era vivo; tinha 'sentimento', hoje me sinto morto de todas as formas, me ensinaste a ser vazio, seu verme imprestável. Sabe qual minha vontade? te ver sangrando e sentindo tudo o que eu senti... hapiness.

repostagem: ardendo de prazer

Ela era uma deusa. Ou um demônio.
Trepávamos em tapetes de sangue, onde ela me acariciava a barriga com pontas de facas.
Ela era o anjo caído, que me agarrava pela cintura com suas mãos fortes de laço, nos atirando aos porões dos infernos mais quentes e perversos.
Incansável. Dionísio decadente. Fauno maquiavélico.
Coladas, rolávamos pelo chão de todos os cômodos, com a urgência de animais devorando-se mutuamente, com os dentes e as garras à mostra. Urros de prazer pela casa vazia, cheia de sombras dos nossos corpos nus, bebericando em taças de cristal vinhos deliciosamente tintos e secos.
Fluídos dos corpos, líquidos misturados, sangue, baba e esperma e ao longe o toque agudo e doentio dos violinos cortando a noite. Noites desesperadas de luxúria. Oferendas a deuses pagãos. Carne crua. Nossos corpos besuntados em óleos perfumados, sempre nuas, sempre expostas, sempre unidas em pecado e prazer.
Maldita deusa de prazer que congelou com o fogo dos seus olhos minhas últimas resistências e me fez abandonar para sempre minhas decências, entregando-me em um ritual macabro, com velas e flores. Fez-me sua deusa, vassala, cortesã, serva, rainha, amada, escrava, tirana, mulher para todo o sempre e assim será.
Suas unhas em brasa ferem as minhas costas e agora o gemido é mais longo. Dor e delícia se unem debilmente. Meus dentes cravam na carne macia do teu pescoço, onde escorre um filete de sangue doce. Minhas pernas laçam as suas, tornando-se únicas, pregadas, amarradas com laços invisíveis de veludo. Bailamos encaixadas, por toda a sala ampla, as cortinas das imensas janelas abertas tremulando pela ventania da noite lá fora, ao som da orquestra de mil violinos que agora ecoa dentro do ambiente.
Lágrimas e risos. Os peitos arfam. As mãos tremem. Nossos olhos injetados devoram uma a outra como flechas envenenadas.
Tudo gira, o mundo se abre em fendas vulcânicas, lavas ferventes, faíscas, perfumes densos de almíscar, luzes e sombras. Rodamos e rodamos gritando e sorrindo até que a onda vem, explode em mil luzes e nos faz cair ao chão exaustas e satisfeitas, desprotegidas em nossa inocência de termos superado todos os limites.
 
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