sexta-feira, 15 de abril de 2011

O novo.

'As forças me vêm de algum lugar do instinto; descobrindo, abrindo abismos perdidos.
As forças me vêm como se eu não tivesse idade, nome, cidade, direção.
Tento encontrar talvez razão, vazão talvez para esse mistério de minha patética existência; o destino tem muitas maneiras, motivos e faces e eu cansei de esperar que ele olhasse meu rosto despedaçado pela solidão e dissesse que já era tempo de conhecer os corredores do paraíso. Mas as palavras atravessam paredes e se isolam no tempo é preciso olhar nos olhos mas antes brinque com o brilho que meus
olhos assaltam, ressaltam em estar contigo nesta noite vestida de milagres não tenho medo do amor, garota.
Estou tremendo porque você me tocou.
Quero a medida cega da loucura provocando essa viagem impregnada de sensações paradisíacas, quero teu beijo ameaçando meus planos de auto-controle
NINGUÉM SE ESQUECE DO INEXPLICÁVEL...


Eu quero ser pra você a lua iluminando o sol quero acordar todo dia pra te fazer todo o meu amor... (8)

quinta-feira, 10 de março de 2011

perdidamente achado.

Que dia é hoje?
Em que ano minha vida parou?
-Não sei.
O que ficou e o que passou, você sabe?
E o que marcou, quem eu sou?
DUVIDAS, DUVIDAS; rastros, ou melhor icógnitas de uma medíocre vida mal resolvida e menos ainda vivida...


Pegando carona na duvida de uma grande mulher, duvida essa que me intriga bastante; confesso: "Em que espelho ficou perdida minha face?"
Alguém? alguma alma caridosa que me ajude a retomar o ritmo, negramente marcado da vida, de fato?
NÃO?! ok, está bem então enquanto espero me traga ao menos umas cervejas, cigarros e algumas drogas ilícitas para que eu possa aguentar essa espera acordada e só, tão somente.

sábado, 5 de março de 2011

inutilmente longe.

Te persigo inutilmente com minha mente paranóica. Diante de tudo o que sinto minhas lágrimas encharcam o papel.
Você já teve saudades de algo que não viveu? De alguém que não conheceu? De um lugar em que nunca esteve? De sentimentos que nunca experimentou?
A sensação é de ter vivido algo muito distante, quase em outra vida, mas que ao som da sua voz me parece tão presente, real, verdadeiro e imediato.
O cheiro da sua pele que nunca senti, o tom da cor dos seus olhos que eu nunca vi, a textura do seu cabelo que eu nunca acariciei, o gosto da sua boca que eu nunca provei, a tua cara ao gozar que eu nunca observei, sua maneira de acender um cigarro, segurar uma taça de vinho que eu não sei qual é, seu jeito de gesticular com as mãos, o formato de sua boca ao sorrir, que eu nunca presenciei.
Como seria minha vida se eu conhecesse tudo isso? Seria diferente do que sinto agora? Do que vivo agora?
Vidas ou caminhos nos separam? Ironia do destino o desencontro? Preguiça ou comodismo? Te sigo mentalmente pela praça gigantesca, mas tua alma se esconde entre os canteiros de flores coloridas, porém tristes. Tento te alcançar, mas só te vejo ao longe, me olhando muito de longe, apertando os olhos por causa da luz do sol para focar meu rosto em seu campo de visão.
Você me olha, mas não chega perto. Prefere ficar distante, talvez por segurança, sei lá. Nunca sei de nada. Já me acostumei com isso. Me acostumei a ter saudades de coisas que não vivi depois de ter te encontrado, perdido como uma menina, no meio do planeta, perambulando sempre, sem saber onde pousar.
 
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