sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ponteiro

Sou a primeira e última forma de vida que você conhece nessa sua passagem terrestre inútil. Não te quero, não se iluda. Mas você me quer, me deseja que nem o diabo querendo tomar outra nuvem, outra folha do Éden. Tua cara agora é um buraco vazio, uma sombra no fim do corredor foi o que você se tornou...
Um nada, tu és um peso no mundo, desculpe meu bem só tenho a lamentar por você! Agora vai, volta pr'aquele abismo escuro de onde você NUNCA devia ter saído. Vai ver lá você faça alguma diferença, beijos e não me ligue, não aguento nem ouvir essa voz imunda e irritante. A incógnita que se forma nos teus olhos pretos é: "quem é essa pessoa que fala estas palavras amargas mas sinto que me ama?". Você me faria um enorme favor?Diz que me ama, depois como um tronco oco de uma árvore branca invernal, me acolhe, pois estarei esperando outra mulher, deitada em teu peito vago. A cerejeira está sem folhas, assim como meu coração está sem sentimentos. Não sinto mais a paz em nada, disseram pra mim que a nossa vida para a contecer tem que ser como um relógio: a engrenagem de dentro com a de fora se encaixam e o "relógio" trabalha, do jeito que estou indo acho que não estou trabalhando, minhas engrenagens quebraram.

♥, two of a kind

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