sexta-feira, 23 de outubro de 2009

'alta particular'

Gentileza sua furar meu peito
e arrancar meu coração
que ainda sangrando, cuspir
todo aquele sentimento para fora de mim.
Gentileza sua arrancar minha alma
e numa pancada só, lançá-la ao inferno, numa pancada só.
Uma ida sem vinda, um beco sem saída, estou perdida.
Será?
Vai, demônio! Não vou te procurar, só vou me esconder do sol pra sempre.
Está arrependido seu bostinha? O lugar pálido de tonalidade monocromática onde vim parar após tua traição vil, é o teu coração nojento, pulsante e encharcado de ódio. Teve honra nisso tudo? NÃO! triste dia, noite escura, quando essa dor vai parar?
Choque, ânsia de vômito, descarrego minha enxurrada de desgraças e golpeio teu coração, destruído por tua ex-fantasia sexual. E ainda dizem que esse mundo é injusto. Isso se chama mutualismo, com minha vendeta realizada, saio da minha clausura, perco o foco dos teus olhos empaladores. Acelero e freio. Bati em você.
Não tento ser efusivo, evasivo, como esta situação ridícula que você me meteu. Vá embora! Foda-se... Você e o seu surrealismo.

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